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REGIMENTO GERAL |
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Art. 1º - O presente Regimento Geral disciplina os aspectos de organização e funcionamento |
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comuns aos vários órgãos e serviços da Universidade Federal do Amazonas, cujo Estatuto completa. |
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Parágrafo único — As normas deste Regimento serão complementadas pelos |
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regimentos da Reitoria, das Unidades Acadêmicas e de outros órgãos, no que devam compreender |
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de específico. |
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TÍTULO | |
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Da Administração Universitária |
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Art. 2º - A administração da Universidade dar-se-á em nível superior e em nível |
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das Unidades Acadêmicas, através dos respectivos Orgãos deliberativos e executivos. |
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Art. 3º - A Administração Superior será exercida: |
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Il. pelo Conselho Universitário — CONSUNI, com funções deliberativas e |
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normativas; |
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HI. pelo Conselho de Administração - CONSAD, com funções consultivas, |
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deliberativas e normativas; |
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HH. pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, com funções |
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consultivas, deliberativas e normativas; |
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Iv. pela Reitoria, com função executiva. |
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Art. 4º - A administração das Unidades Acadêmicas terá como órgão deliberativo |
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o Conselho Departamental e, como órgão executivo, a Diretoria. |
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CAPÍTULO | |
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Dos Colegiados Superiores |
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Art. 5º - O Conselho Universitário, o Conselho de Administração e o Conselho de |
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Ensino, Pesquisa e Extensão têm a composição e a competência estabelecidas no Estatuto e serão |
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assessorados por uma Secretaria Geral dos Conselhos Superiores. |
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Art. 6º - As Câmaras Setoriais, previstas nos Art. 14, 8 2º,e 16,8 2º, do Estatuto, |
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têm a seguinte composição comum: |
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Il. o Pró-Reitor da área correspondente, como Presidente; |
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Il. representação do corpo docente de cada Unidade Acadêmica; |
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IR representação proporcionalmente legal do corpo discente e técnico- |
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administrativo e marítimo. |
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Art. 7º - Os membros das Câmaras Setoriais a que se referem às alíneas Il e III do artigo anterior |
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terão mandato conforme o previsto no Estatuto e serão escolhidos na forma deste Regimento Geral. |
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Parágrafo único — As Câmaras Setoriais serão assessoradas pelas suas respectivas secretarias. |
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CAPÍTULO II |
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Da Competência das Câmaras |
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Art. 8º - Ressalvada a competência do Conselho de Administração, compete às |
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Câmaras Setoriais que lhe são vinculadas: |
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Il. à Câmara de Administração e Finanças: |
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a) aprovar normas sobre organização e gestão administrativa; |
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b) |
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a) |
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b) |
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a) |
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b) |
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e) |
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estabelecer normas sobre gestão econômico-financeira; |
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opinar sobre normas complementares, a serem baixadas pelo Conselho de |
|
Administração, para celebração de contratos, acordos e convênios; |
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aprovar anualmente o Plano de Ação. |
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à Câmara de Recursos Humanos: |
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|
opinar sobre normas complementares, a serem baixadas pelo Conselho de |
|
Administração, dispondo sobre o ingresso, a dispensa, o regime de trabalho, a |
|
promoção e demais aspectos da vida funcional do pessoal técnico- |
|
administrativo e marítimo, inclusive o regime disciplinar, na forma da legislação |
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vigente; |
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aprovar planos e projetos de qualificação do pessoal técnico-administrativo e |
|
marítimo, através de cursos, treinamentos e outros mecanismos pertinentes. |
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à Câmara de Assuntos da Comunidade Universitária: |
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estabelecer as linhas básicas da política de ação comunitária; |
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aprovar programas ou projetos que visem à realização de atividades de |
|
natureza cultural, no âmbito da Universidade; |
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emitir parecer sobre a viabilidade de programas assistenciais, à saúde, |
|
habitação e alimentar, a estudantes e servidores; |
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editar normas sobre serviços assistenciais a estudantes de baixa renda, assim |
|
como a servidores e estudantes portadores de deficiência; |
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|
aprovar normas reguladoras da expedição de cédulas de identidade funcional e |
|
estudantil. |
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Art. 9º - Ressalvada a competência do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, compete às |
|
Câmaras Setoriais que lhe são vinculadas: |
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à Câmara de Ensino de Graduação - CEG: |
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a) |
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|
opinar sobre normas complementares, a serem baixadas pelo Conselho de |
|
Ensino, Pesquisa e Extensão, envolvendo processos seletivos, currículos e |
|
programas, matrículas, transferências, avaliação de desempenho escolar, |
|
revalidação de diplomas estrangeiros, aproveitamento de estudos, exame de |
|
seleção para monitores, além de outras, em matéria de sua competência; |
|
|
|
deliberar sobre criação, expansão, modificação e extinção de cursos de |
|
graduação da Universidade; |
|
|
|
decidir sobre ampliação e diminuição de vagas discentes, levando em conta a |
|
capacidade institucional e as exigências do meio; |
|
|
|
fixar os currículos dos cursos de graduação, observadas as diretrizes gerais |
|
pertinentes; |
|
|
|
exercer atividades de supervisão e fiscalização no âmbito de suas atribuições; |
|
|
|
adotar medidas de natureza corretiva ou punitiva no âmbito de sua |
|
competência. |
|
|
|
à Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG: |
|
|
|
opinar sobre normas complementares, a serem baixadas pelo Conselho de |
|
Ensino, Pesquisa e Extensão, envolvendo admissão em cursos de pós- |
|
graduação, bem como sobra de matrícula, currículos e programas, avaliação de |
|
desempenho e aproveitamento de estudos; |
|
|
|
deliberar sobre criação, expansão, modificação e extinção de cursos de pós- |
|
graduação da Universidade; |
|
|
|
aprovar os planos de cursos de especialização e aperfeiçoamento; |
|
|
|
aprovar planos e projetos de pesquisa, levando em conta a diretriz fixada no |
|
Art. 50 do Estatuto; |
|
|
|
opinar sobre normas complementares, a serem baixadas pelo Conselho de |
|
Ensino, Pesquisa e Extensão, dispondo sobre organização e funcionamento da |
|
pesquisa na Universidade; |
|
|
|
deliberar sobre propostas, indicações, representações ou consultas de |
|
interesse da Universidade em matéria de pesquisa. |
|
|
|
à Câmara de Extensão e Interiorização - CEI: |
|
a) opinar sobre normas complementares, a serem baixadas pelo Conselho de |
|
Ensino, Pesquisa e Extensão, envolvendo atividades de extensão; |
|
|
|
b) aprovar projetos e planos de cursos e serviços de extensão, visando a difundir |
|
conhecimentos e técnicas de trabalho, para elevar a eficiência e os padrões |
|
culturais da comunidade; |
|
|
|
c) deliberar sobre propostas, indicações, representações ou consultas de |
|
interesses da Universidade em matéria de extensão; |
|
|
|
Art. 10 — As deliberações sobre criação, expansão, modificação e extinção de |
|
cursos de graduação e de pós-graduação (stricto sensu e especialização) devem ser homologadas |
|
pelo CONSEPE. |
|
|
|
Art. 11 — Os Presidentes das Câmaras Setoriais, em suas faltas ou impedimentos, serão substituídos |
|
por membros do mesmo Colegiado, designados pelos Presidentes das respectivas Câmaras, |
|
assumindo a direção dos trabalhos, na ausência de designação, o membro com mais tempo de |
|
serviço na Universidade. |
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CAPÍTULO III |
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Da representação da Comunidade Universitária |
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Art. 12 — Os representantes da Comunidade Universitária junto aos Colegiados Superiores |
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(Conselho Universitário, Conselho de Administração, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e |
|
Câmaras Setoriais) serão escolhidos por votação direta e secreta dos membros de cada segmento |
|
institucional, para mandato, conforme o previsto no Estatuto, permitida uma reeleição. |
|
|
|
Art. 13 - Somente poderão candidatar-se à representação docente os integrantes da Carreira do |
|
Magistério Superior da Universidade, do quadro permanente. |
|
|
|
Art. 14 - Somente poderão candidatar-se à representação discente os alunos regulares da |
|
Universidade, matriculados em cursos de graduação, que já tenham integralizados os créditos |
|
correspondentes aos 2 (dois) primeiros períodos dos respectivos cursos, bem como aqueles |
|
regularmente matriculados em cursos de pós-graduação stricto sensu. |
|
Art. 15 —- Somente poderão candidatar-se à representação do corpo técnico- |
|
administrativo e marítimo os servidores estáveis integrantes do quadro permanente da Universidade. |
|
|
|
Art. 16 - Os representantes da comunidade local serão escolhidos, com os |
|
respectivos suplentes, pela Comunidade Universitária, dentre os nomes indicados por entidades |
|
representativas dos campos culturais, científicos, empresariais, trabalhistas e dos movimentos |
|
sociais, legalmente constituídos. |
|
|
|
Art. 17 - O Conselho Universitário, por iniciativa de seu presidente, regulamentará o |
|
processo eleitoral, estabelecendo as condições operacionais da consulta à Comunidade |
|
Universitária. |
|
|
|
Art. 18 - Se, por qualquer motivo, não forem preenchidas todas as vagas oferecidas, |
|
o Conselho Universitário preencherá as vagas remanescentes. |
|
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CAPÍTULO IV |
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Dos Colegiados das Unidades |
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Art. 19 - O Conselho Departamental é o órgão consultivo e deliberativo da Unidade, |
|
competindo-lhe: |
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Il. elaborar e modificar o Regimento da Unidade, submetendo-o, assim como |
|
suas modificações à homologação do Conselho de Administração; |
|
|
|
H supervisionar as atividades dos Departamentos e promover sua articulação; |
|
|
|
HH. deliberar sobre a utilização dos equipamentos e instalações confiados à |
|
Unidade; |
|
|
|
IV. julgar recursos de deliberações dos Departamentos ou de seus Chefes; |
|
|
|
V. propor ao Conselho Universitário, pelo voto de dois terços (2/3) dos seus |
|
membros, o afastamento ou a destituição do Diretor de Unidade; |
|
|
|
MI. decidir sobre proposta de destituição de chefes de departamentos; |
|
VII. decidir ou emitir parecer sobre questões de ordem administrativa e |
|
disciplinar; |
|
|
|
MIII. apreciar e aprovar projetos de pesquisa e de extensão e os planos dos |
|
cursos de graduação e pós-graduação; |
|
|
|
IX. exercer as atribuições que lhe sejam conferidas em matéria de pessoal |
|
docente, discente e técnico-administrativo e marítimo; |
|
|
|
X. exercer as atribuições de sua competência em processos de seleção de |
|
pessoal docente; |
|
|
|
XI. propor ao Conselho Universitário a concessão de título de Professor |
|
Emérito; |
|
XII. exercer as demais atribuições que, expressa ou implicitamente, se incluam |
|
|
|
no âmbito de sua competência. |
|
|
|
Art. 20 - Os Departamentos compreenderão disciplinas afins e serão constituídos |
|
pela reunião do respectivo pessoal docente, para objetivos comuns de ensino, pesquisa e extensão. |
|
|
|
8 1º - Além dos docentes, participarão dos Departamentos, com direito a voz e voto, |
|
representantes discentes e técnico-administrativos e marítimos, escolhidos na forma do que dispuser |
|
resolução do Conselho Universitário, conforme estabelecido no Estatuto. |
|
|
|
8 2º - O Departamento será a menor fração da estrutura universitária, não |
|
comportando divisão para qualquer efeito. |
|
|
|
8 3º - Os Departamentos de cada Unidade Acadêmica serão especificados no |
|
respectivo Regimento. |
|
|
|
Art. 21 - São atribuições de cada Departamento, como colegiado deliberativo: |
|
|
|
Il elaborar seus planos de trabalho e sua parte na programação da Unidade |
|
em que se integre; |
|
|
|
H atribuir encargos de ensino, pesquisa, extensão e administração ao pessoal |
|
docente, técnico-administrativo e marítimo, respeitadas as especializações; |
|
VI. |
|
|
|
VII. |
|
|
|
VII. |
|
|
|
XI. |
|
|
|
XII. |
|
|
|
Art. |
|
|
|
coordenar as atividades dos docentes, técnico-administrativos e marítimos, |
|
visando à unidade e eficiência do ensino, pesquisa, extensão e |
|
administração, adotando as providências de ordem administrativa que julgar |
|
necessárias; |
|
|
|
elaborar a lista de ofertas das disciplinas de sua responsabilidade, |
|
submetendo-a ao competente Colegiado de Curso com os respectivos |
|
programas; |
|
|
|
elaborar o calendário escolar referente ao Departamento; |
|
|
|
elaborar projetos de pesquisa e de extensão e os planos de cursos de |
|
graduação e pós-graduação; |
|
|
|
examinar, decidindo em primeira instância, as questões suscitadas por |
|
docentes, discentes e técnico-administrativos e marítimos, encaminhando, |
|
com parecer, as que transcendam as suas atribuições; |
|
|
|
opinar sobre aproveitamento ou dispensa de estudos; |
|
|
|
propor a admissão de pessoal docente e técnico-administrativo e marítimo; |
|
|
|
propor, pelo voto de dois terços (2/3) de seus membros, o afastamento ou |
|
destituição do chefe do Departamento; |
|
|
|
eleger o chefe e o subchefe do Departamento, nas condições previstas no |
|
Estatuto; |
|
|
|
exercer outras atribuições expressas ou implicitamente compreendidas no |
|
âmbito de sua competência. |
|
|
|
CAPÍTULO V |
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Funcionamento dos Órgãos Colegiados |
|
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|
22 - Os colegiados deliberativos reunir-se-ão ordinariamente ou |
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|
|
extraordinariamente, conforme dispuserem seus regimentos. |
|
|
|
Parágrafo único - Os regimentos dos colegiados superiores poderão ser reunidos |
|
em um só, constituindo o Regimento dos Colegiados Deliberativos da Administração Superior. |
|
Art. 23 - A convocação de qualquer colegiado será feita com antecedência mínima |
|
de 48 (quarenta e oito) horas, em aviso pessoal, pelo presidente ou, excepcionalmente, por 2/3 (dois |
|
terços) de seus membros, mediante indicação da pauta de assuntos a serem tratados na reunião. |
|
|
|
Art. 24 - Os colegiados somente poderão deliberar em primeira convocação com a |
|
presença da maioria dos seus membros, ressalvados os casos em que seja exigido quorum |
|
qualificado. |
|
|
|
Parágrafo único - Em segunda convocação, 30 (trinta) minutos após, os colegiados |
|
poderão reunir e deliberar com qualquer número, se assim dispuser o ato convocatório, salvo nas |
|
matérias que exijam quorum qualificado. |
|
|
|
Art. 25 - Será obrigatório, preterindo a qualquer outra atividade universitária, o |
|
comparecimento dos membros docentes, discentes e técnico-administrativos e marítimos às reuniões |
|
dos colegiados e comissões especiais de que façam parte. |
|
|
|
8 1º - Os membros dos colegiados terão relevadas suas faltas às atividades |
|
escolares ou administrativas, quando coincidentes com o horário das respectivas reuniões, desde |
|
que o requeiram ao diretor do órgão a que estejam vinculados, após comprovadas suas presenças |
|
pelas secretarias dos colegiados. |
|
|
|
8 2º - Nas mesmas condições, serão assegurados aos membros discentes novos |
|
prazos para apresentação de trabalhos escolares e realização de provas de segunda chamada. |
|
|
|
Art. 26 - O membro de colegiado que, por motivo justo, não puder comparecer à |
|
reunião convocada, deverá comunicar o fato à respectiva secretaria, com a necessária antecedência, |
|
a fim de que, quando for o caso, se faça a convocação do suplente. |
|
|
|
8 1º - Perderá o mandato o membro de colegiado que, sem justificativa aceita pelo |
|
órgão, faltar a 03 (três) reuniões consecutivas ou a 05 (cinco) alternadas. |
|
8 2º - Quando, na hipótese do parágrafo anterior, tratar-se de membro nato, em |
|
decorrência do exercício de cargo ou função de natureza executiva, o seu desligamento do colegiado |
|
dependerá da destituição do cargo ou função, para o que a ausência reiterada e sem justificativa às |
|
reuniões poderá constituir causa bastante. |
|
|
|
Art. 27 - Em falta ou impedimento do presidente de colegiado, a direção dos |
|
trabalhos caberá ao substituto legal e, em falta ou impedimento deste, ao mais antigo no magistério |
|
da Universidade, dentre os membros do colegiado. |
|
|
|
Parágrafo único - O Reitor poderá comparecer à reunião de qualquer colegiado |
|
deliberativo, cabendo-lhe, no caso, a direção dos trabalhos. |
|
|
|
Art. 28 - Na primeira parte da reunião ordinária dos colegiados, após a discussão e |
|
votação da ata da reunião anterior, facultar-se-á a palavra aos presentes, para que façam as |
|
comunicações que desejarem; na segunda parte, tratar-se-á dos assuntos constantes na pauta. |
|
|
|
8 1º - Mediante consulta ao plenário, que fará por iniciativa própria ou a |
|
requerimento de qualquer membro presente à reunião, o presidente do colegiado poderá incluir ou |
|
retirar itens de pauta, inverter a ordem dos trabalhos ou atribuir-lhes regime de urgência. |
|
|
|
8 2º - O regime de urgência impedirá a concessão de vista, salvo para exame do |
|
processo no próprio plenário e na mesma reunião. |
|
|
|
83º - A matéria não será aprovada tacitamente, se o colegiado deixar de reunir-se |
|
no prazo fixado no parágrafo anterior, por falta de convocação. |
|
|
|
Art. 29 - A matéria constante na pauta, uma vez relatada, será submetida à |
|
discussão e votação, conforme dispuser o regimento do colegiado, com ressalva do que |
|
especificamente contiver no Estatuto e neste Regimento Geral. |
|
|
|
Art. 30 - As deliberações serão tomadas por maioria simples de votos dos |
|
presentes, ressalvados os casos em que se exija quorum qualificado, como prevê o Estatuto. |
|
8 1º - Os membros dos órgãos colegiados terão direito apenas a um voto nas |
|
deliberações, mesmo quando a eles pertençam sob dupla condição, e os respectivos presidentes |
|
terão o voto de qualidade. |
|
|
|
8 2º - A votação será simbólica, nominal ou secreta, adotando-se a primeira |
|
sempre que uma das duas restantes não seja requerida por membro do colegiado e aprovada pelo |
|
plenário. |
|
|
|
Art. 31 - As ocorrências de cada reunião de colegiado serão registradas em ata |
|
assinada pelo Secretário, lida na reunião seguinte e, uma vez aprovada, subscrita pelo Presidente e |
|
demais membros. |
|
|
|
Art. 32 - Além de aprovações, autorizações, homologações e outros atos que se |
|
resolvam em anotações, despachos e comunicações de secretaria, as deliberações dos colegiados |
|
poderão, conforme sua natureza, ter a forma de resoluções a serem baixadas por seus presidentes. |
|
|
|
Parágrafo único - As deliberações de caráter normativo terão, necessariamente, |
|
a forma de resoluções, seguidamente numeradas e datadas. |
|
|
|
Art. 33 - O Reitor poderá vetar, no todo ou em parte, deliberações dos colegiados |
|
superiores. |
|
|
|
Parágrafo único - O veto, que terá efeito suspensivo, será apreciado, com as |
|
respectivas razões, pelo Conselho Universitário no prazo de 10 (dez) dias, nos termos estabelecidos |
|
no Estatuto. |
|
|
|
Art. 34 - Dos atos ou decisões adotados nos vários níveis da administração |
|
universitária, caberá pedido de reconsideração para o próprio órgão ou recurso para órgão |
|
hierarquicamente superior, na forma seguinte: |
|
|
|
I. do Departamento ou do respectivo Chefe, para o Conselho Departamental da |
|
Unidade; |
|
|
|
Il. do Conselho Departamental ou do Diretor da Unidade, para o Conselho de |
|
Administração ou para o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, conforme |
|
a matéria versada; |
|
HI. do Colegiado de Curso ou do respectivo Coordenador, para a Câmara Setorial |
|
respectiva; |
|
|
|
IV. da Câmara Setorial para o respectivo Conselho Pleno; |
|
|
|
V. dos Pró-reitores e/ou dirigentes de Órgãos Suplementares, para o Conselho de |
|
Administração ou para o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, conforme |
|
a matéria versada; |
|
|
|
VI. de decisões originárias do Conselho de Administração e do Conselho de |
|
Ensino, Pesquisa e Extensão, assim como de atos do Reitor e do Vice-reitor, |
|
para o Conselho Universitário. |
|
|
|
Art. 35 - O recurso, que não terá efeito suspensivo, deverá ser interposto no prazo |
|
de 10 (dez) dias, contados da data em que o interessado tomar ciência da decisão impugnada. |
|
|
|
8 1º - O recurso será dirigido à instância competente, mediante requerimento no |
|
qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os |
|
documentos que julgar conveniente. |
|
|
|
8 2º - Interposto o recurso, a instância competente deverá intimar os demais |
|
interessados para, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, oferecerem manifestação, e proclamar sua |
|
decisão no prazo máximo de 30 (trinta) dias. |
|
|
|
8 3º - Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente |
|
da sua execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de oficio ou a pedido, |
|
dar efeito suspensivo ao recurso. |
|
|
|
TÍTULO II |
|
|
|
Dos Órgãos Executivos |
|
|
|
Art. 36 - São os seguintes, na forma do Estatuto, os órgãos executivos da |
|
Universidade, distribuídos pelos níveis de sua estrutura: |
|
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I- Administração Superior: |
|
= a Reitoria. |
|
|
|
Il - Administração Acadêmica: |
|
a) as unidades; |
|
b) os departamentos; |
|
|
|
c) as coordenações de curso. |
|
|
|
III - Administração Suplementar: |
|
|
|
= os órgãos suplementares. |
|
|
|
CAPÍTULO | |
|
|
|
Da Reitoria |
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|
|
Art. 37 - A Reitoria, órgão executivo superior da Universidade, será exercida pelo |
|
Reitor e, em suas faltas e impedimentos, pelo Vice-reitor, ambos escolhidos e nomeados na forma da |
|
legislação em vigor. |
|
|
|
8 1º - Em faltas e impedimentos simultâneos do Reitor e do Vice-reitor, a Reitoria |
|
será exercida pelo Pró-reitor designado pelo Reitor, assumindo o cargo, na ausência de designação, |
|
o Pró-reitor com mais tempo de serviço na Universidade. |
|
|
|
8 2º - As atribuições do Reitor estão fixadas no Estatuto. |
|
|
|
Art. 38 - Além do Vice-reitor, haverá na Reitoria, designados pelo Reitor, Pró- |
|
reitores responsáveis pela coordenação de áreas distintas da atividade universitária, com atribuições |
|
que serão fixadas no Regimento da Reitoria. |
|
Art. 39 - A supervisão, coordenação e execução atribuídas ao Reitor poderão ser |
|
delegadas ao Vice-reitor e aos Pró-reitores, os quais, além das atividades inerentes ao cargo ou |
|
função, exercerão outras, distribuídas pelas seguintes áreas em que se divide a Reitoria: |
|
|
|
Ensino de Graduação; |
|
|
|
HI. Pesquisa e Pós-Graduação; |
|
|
|
HH. Extensão e Interiorização; |
|
|
|
IV. Administração e Finanças; |
|
|
|
V. Planejamento e Desenvolvimento Institucional; |
|
|
|
VI. Assuntos Comunitários |
|
|
|
Parágrafo único - Ao Vice-reitor e a cada Pró-reitor compete, entre outras |
|
funções decorrentes de sua condição: |
|
|
|
Il superintender e coordenar as atividades universitárias nas áreas |
|
respectivas, dentro das atribuições que lhe forem delegadas; |
|
|
|
IH. integrar os Colegiados Superiores, na forma do Estatuto e deste Regimento |
|
Geral; |
|
|
|
HH. cumprir e fazer cumprir, em toda a Universidade, as disposições do Estatuto, |
|
deste Regimento Geral e do Regimento da Reitoria. |
|
|
|
Art. 40 - A estrutura organizacional, as atribuições, bem como o pessoal |
|
necessário aos diversos órgãos e serviços da Reitoria serão definidos em seu Regimento Interno, a |
|
ser aprovado pelo Conselho Universitário. |
|
|
|
CAPÍTULO II |
|
|
|
Das Unidades Acadêmicas |
|
|
|
Art. 41 - As unidades acadêmicas, enumeradas no Estatuto, são coordenações |
|
dos departamentos situados numa mesma área de estudos. |
|
Art. 42 - A Diretoria é o órgão executivo da Unidade, cabendo-lhe administrar as |
|
|
|
suas atividades. |
|
|
|
Parágrafo único - A Diretoria será exercida pelo Diretor e pelo Vice-diretor, |
|
ambos escolhidos e nomeados na forma do Estatuto. |
|
|
|
Art. 43 - Ao Diretor de Unidade compete, dentre outras funções decorrentes |
|
|
|
dessa condição: |
|
|
|
VI. |
|
|
|
VII. |
|
|
|
VII. |
|
|
|
XI. |
|
|
|
XII. |
|
|
|
XIII. |
|
|
|
representar e administrar a Unidade; |
|
convocar e presidir as reuniões do Conselho Departamental; |
|
|
|
cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto da Universidade, deste |
|
Regimento Geral e do Regimento da Unidade; |
|
|
|
cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Departamental e dos |
|
órgãos da administração superior da Universidade; |
|
|
|
exercer a administração do pessoal lotado na Unidade; |
|
|
|
zelar pela conservação dos equipamentos e instalações confiados à |
|
Unidade; |
|
|
|
assegurar a ordem e a disciplina, aplicando sanções disciplinares; |
|
exercer a coordenação executiva dos cursos afetos à Unidade; |
|
|
|
constituir comissões para estudos de assuntos ou execução de projetos |
|
específicos; |
|
|
|
submeter ao Conselho Departamental, para ratificação, as medidas de |
|
urgência tomadas em matéria de sua competência; |
|
|
|
integrar o CONSAD, o CONSEPE e o CONSUNI; |
|
|
|
encaminhar à Reitoria, em tempo hábil, a discriminação da receita e despesa |
|
da Unidade, como subsídio à elaboração da proposta orçamentária; |
|
|
|
apresentar ao Reitor, ao longo do mês de janeiro, relatório circunstanciado |
|
de sua administração no ano anterior; |
|
XIV. |
|
|
|
Xv. |
|
|
|
promover sindicâncias e instaurar processo administrativo disciplinar, em |
|
matéria de sua competência; |
|
|
|
resolver casos omissos no Regimento da Unidade, ad referendum do |
|
Conselho Departamental. |
|
|
|
Parágrafo único - Ao Vice-diretor compete substituir o Diretor em suas faltas e |
|
impedimentos e suceder-lhe no caso de vaga, podendo ainda encarregar-se de outras tarefas |
|
específicas, por delegação expressa do Diretor. |
|
|
|
CAPÍTULO III |
|
|
|
Dos Departamentos Acadêmicos |
|
|
|
Art. 44 - Ao Chefe de Departamento, designado na forma do Estatuto, compete, |
|
dentre outras atribuições decorrentes dessa condição: |
|
|
|
VI. |
|
|
|
VII. |
|
|
|
VII. |
|
|
|
representar e administrar o Departamento; |
|
convocar e presidir suas reuniões; |
|
integrar o Conselho Departamental; |
|
|
|
fiscalizar a observância do regime acadêmico, o cumprimento dos |
|
programas e a execução dos planos de atividades; |
|
|
|
providenciar a verificação da assiduidade do corpo docente e do pessoal |
|
técnico-administrativo e marítimo lotado no Departamento; |
|
|
|
zelar pela ordem no âmbito do Departamento, adotando as medidas |
|
necessárias, e representando ao Diretor da Unidade quando se impuserem |
|
providências de sua competência; |
|
|
|
solicitar ao Diretor da Unidade os recursos humanos e materiais de que |
|
necessitar o Departamento; |
|
|
|
adotar, em casos de urgência, medidas que se imponham em matéria de |
|
competência do Departamento, submetendo o seu ato à ratificação deste |
|
na primeira reunião subsequente; |
|
|
|
adotar as medidas para a elaboração do plano de atividades a serem |
|
desenvolvidas em cada período letivo, incluindo a proposta da lista de |
|
oferta de disciplinas; |
|
XI. |
|
|
|
XII. |
|
|
|
XIII. |
|
|
|
XIV. |
|
|
|
Xv. |
|
|
|
coordenar, ou delegar competência para tal, no plano acadêmico, os |
|
cursos de pós-graduação, aperfeiçoamento e extensão, bem como os |
|
projetos de pesquisa que se situem no âmbito do respectivo Departamento; |
|
|
|
integrar o Colegiado de Curso ou designar para tal representante do |
|
Departamento; |
|
|
|
encaminhar ao Diretor da Unidade, em tempo hábil, a discriminação da |
|
receita e da despesa previstas para o Departamento, como subsídio à |
|
elaboração da proposta orçamentária; |
|
|
|
cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto da Universidade, deste |
|
Regimento Geral e do Regimento da Unidade; |
|
|
|
cumprir e fazer cumprir as deliberações do Departamento e do Conselho |
|
Departamental, assim como dos órgãos da administração superior da |
|
Universidade; |
|
|
|
apresentar ao Diretor da Unidade, na primeira quinzena de janeiro, |
|
relatório das atividades desenvolvidas no ano anterior. |
|
|
|
CAPÍTULO IV |
|
|
|
Da Coordenação de Curso |
|
|
|
Art. 45 - A coordenação didática de cada curso de graduação e de pós-graduação |
|
stricto sensu ficará a cargo do respectivo Colegiado de Curso, com as seguintes atribuições: |
|
|
|
VI. |
|
|
|
VII. |
|
|
|
promover a coordenação didática do curso que lhe esteja afeto; |
|
|
|
aprovar o calendário acadêmico e a lista de oferta das disciplinas para o |
|
curso; |
|
|
|
propor o número de créditos das disciplinas do curso; |
|
|
|
aprovar as disciplinas complementares, definindo as de caráter obrigatório |
|
ou optativo; |
|
|
|
estabelecer os pré-requisitos das disciplinas; |
|
deliberar sobre o trancamento ou transferência de matrícula e jubilação; |
|
|
|
deliberar sobre aproveitamento de estudos para fins de dispensa, ouvidos |
|
os Departamentos; |
|
VI. aprovar os programas das disciplinas do curso, ouvidos os Departamentos; |
|
|
|
IX. propor aos órgãos competentes providências para a melhoria do ensino |
|
ministrado no curso; |
|
|
|
X. promover o processo de escolha do Coordenador e Vice-Coordenador. |
|
|
|
Art. 46 - Ao Coordenador do Colegiado de Curso, além das atribuições inerentes à |
|
sua condição, caberá especialmente: |
|
|
|
Il. convocar e presidir as reuniões do Colegiado; |
|
|
|
HI. representar, por deliberação do Colegiado, às Unidades e Departamentos, |
|
em caso de não execução do programa das disciplinas e descumprimento |
|
de normas disciplinares ou didáticas do curso que lhe esteja afeto; |
|
|
|
IR adotar medidas para aprovação do calendário escolar, lista de oferta das |
|
disciplinas com os respectivos programas, pré-requisitos e créditos; |
|
|
|
IV. exercer funções administrativas, quando delegadas pelo Diretor da |
|
Unidade. |
|
|
|
CAPÍTULO V |
|
|
|
Dos Órgãos Suplementares |
|
|
|
Art. 47 - Além das Unidades Acadêmicas, e secundando-lhes as atividades, |
|
haverá na Universidade, previstos no Estatuto, Orgãos Suplementares diretamente subordinados ao |
|
Reitor. |
|
|
|
Art. 48 - Ao Diretor de Órgão Suplementar competirá, dentre outras funções |
|
decorrentes de sua condição: |
|
|
|
Il. administrar e representar o órgão; |
|
|
|
Il. zelar pela ordem e eficiência dos trabalhos, representando ao Reitor os |
|
casos passíveis de punição previstos na legislação vigente; |
|
VI. |
|
|
|
VII. |
|
|
|
VII. |
|
|
|
XI. |
|
|
|
exercer atividades de fiscalização no âmbito de atuação do órgão; |
|
|
|
articular-se com as Unidades Acadêmicas cujas atividades sejam |
|
suplementadas pelo órgão; |
|
|
|
elaborar o plano anual de atividades e submetê-lo, com os respectivos |
|
projetos, à aprovação do Reitor; |
|
|
|
adotar, em casos de urgência, medidas que dependam da aprovação do |
|
Reitor, submetendo-lhe o ato para ratificação; |
|
|
|
cumprir e fazer cumprir o regimento do órgão e as disposições estatutárias |
|
e regimentais; |
|
|
|
cumprir e fazer cumprir as instruções e determinações do Reitor; |
|
|
|
solicitar ao setor competente da administração universitária os recursos |
|
humanos e materiais de que o órgão necessitar; |
|
|
|
aprovar a escala de férias do pessoal lotado no órgão; |
|
|
|
apresentar ao Reitor, na primeira quinzena do mês de janeiro, relatório |
|
das atividades do órgão no ano anterior. |
|
|
|
Art. 49 - A estrutura organizacional de cada Órgão Suplementar, assim como a |
|
escolha de seu Dirigente, será definida em regimento próprio, a ser aprovado pelo Conselho de |
|
|
|
Administração. |
|
|
|
TÍTULO Il |
|
|
|
Do Regime Didático-Científico |
|
|
|
CAPÍTULO | |
|
|
|
Dos Cursos |
|
|
|
Art. 50 - O ensino na Universidade Federal do Amazonas será organizado em |
|
forma de cursos que, concluídos, darão direito à emissão de diploma ou certificado. |
|
Art. 51 - Caberá aos Departamentos a responsabilidade de planejar e ministrar |
|
disciplinas, cuja coordenação didática compete aos Colegiados de Curso. |
|
|
|
Art. 52 - Cada disciplina terá um programa específico de conteúdo, na área de |
|
conhecimento que define cada Departamento, devendo esse programa ser desenvolvido no máximo |
|
durante um período letivo regular. |
|
|
|
Parágrafo Único - As matérias que devam ser ministradas em mais de um |
|
período serão subdivididas em número correspondente de disciplinas. |
|
|
|
Art. 53 - Será considerado aprovado o aluno que satisfizer, em cada disciplina, os |
|
requisitos mínimos de frequência e de aproveitamento nos estudos. |
|
|
|
SEÇÃO! |
|
|
|
Cursos de Graduação |
|
|
|
Art. 54 - Os cursos de graduação têm por objetivo proporcionar formação de nível |
|
superior. |
|
|
|
8 1º - Os cursos de graduação, previstos ou não em lei, serão instituídos pela |
|
Câmara de Ensino de Graduação, por iniciativa da Pró-Reitoria competente, devendo o ato de |
|
criação ser homologado pelo Conselho Universitário, nos termos do Estatuto. |
|
|
|
8 2º - Cada curso poderá apresentar estrutura e organização diferentes quanto às |
|
modalidades, a fim de atender às condições da Universidade e da demanda social. |
|
|
|
Art. 55 - Cada curso de graduação poderá abranger uma ou mais habilitações. |
|
|
|
SEÇÃO II |
|
Cursos de Pós-Graduação |
|
|
|
Art. 56 - Os cursos de pós-graduação, em sentido estrito, abertos mediante |
|
|
|
seleção de mérito a graduados em curso superior, terão por fim desenvolver e aprofundar os estudos |
|
feitos em nível de graduação, conduzindo aos graus de mestre e doutor, e serão organizados com |
|
observância dos seguintes princípios: |
|
|
|
o mesmo curso de pós-graduação poderá receber candidatos provenientes |
|
de distintos cursos de graduação, cabendo ao Conselho de Ensino, Pesquisa |
|
e Extensão, ouvida a Câmara Setorial competente, estabelecer normas |
|
segundo as quais prevaleçam requisitos que assegurem rigorosa seleção |
|
intelectual dos candidatos; |
|
|
|
os cursos de pós-graduação, estruturados nos níveis de mestrado e |
|
doutorado, abrangerão disciplinas pertinentes a uma área de concentração, |
|
que constituirá o objeto principal dos estudos, bem como outras disciplinas |
|
que se destinem ao complemento da formação cultural e científica; |
|
|
|
o ensino das disciplinas será ministrado, de preferência, sob a forma de |
|
cursos monográficos, em que os temas recebam tratamento de profundidade, |
|
com a participação ativa dos alunos; |
|
|
|
a integralização dos estudos necessários aos cursos de pós-graduação será |
|
expressa em unidades de crédito, com o valor que venha a ser estabelecido |
|
pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, ouvida a Câmara setorial |
|
competente. |
|
|
|
Art. 57 - Cada curso de pós-graduação stricto sensu será designado pelo |
|
correspondente setor de graduação ou, quando isto não ocorrer, por áreas ou matéria a que se |
|
|
|
referir. |
|
|
|
Art. 58 - Nos cursos de mestrado, exigir-se-á elaboração de dissertação ou |
|
|
|
trabalho equivalente, conforme dispuserem as normas pertinentes. |
|
|
|
Art. 59 - Nos cursos de doutorado, exigir-se-á elaboração de tese que represente |
|
|
|
trabalho de pesquisa considerado contribuição original para a área de conhecimento correspondente. |
|
Parágrafo Único - Em caráter excepcional e em área para a qual esteja |
|
credenciada, a Universidade expedirá diploma de doutor, diretamente por defesa de tese, a |
|
candidato de alta qualificação científica, cultural e profissional, apurada mediante exame dos seus |
|
títulos e trabalhos. |
|
|
|
Art. 60 - Os cursos de pós-graduação poderão ser mantidos só pela Universidade |
|
ou mediante convênio com outras instituições. |
|
|
|
SEÇÃO II |
|
|
|
Outras Modalidades de Cursos |
|
|
|
Art. 61 - Os cursos de especialização, aperfeiçoamento, extensão e outros, de |
|
caráter permanente ou transitório, constituem categoria especial de formação, sujeitos a um plano |
|
específico elaborado pelo Departamento e pelo órgão a que esteja afeta a sua coordenação didática. |
|
|
|
8 1º - Os cursos referidos neste artigo serão objeto de regulamentação específica |
|
da Câmara Setorial competente, que estabelecerá as condições de matrícula, funcionamento e |
|
expedição de certificados. |
|
|
|
8 2º - A coordenação didática dos cursos de que trata o presente artigo aprovará |
|
os programas de disciplinas e atribuirá, quando for o caso, duração e valor em unidade de crédito. |
|
|
|
83º - O curso de especialização ou aperfeiçoamento cujo conteúdo não |
|
ultrapasse o âmbito de um departamento será por este coordenado; o que envolva mais de um |
|
departamento da mesma Unidade será por esta coordenado; o que abranja departamentos de mais |
|
de uma Unidade será coordenado pela Câmara setorial competente ou na forma por esta |
|
determinada. |
|
|
|
Art. 62 - Cabe aos cursos e serviços de extensão representar a função integradora |
|
da Universidade em relação a setores amplos da comunidade, correspondendo a um processo |
|
dinâmico de intercâmbio e interação entre a Universidade e a sociedade. |
|
8 1º - Os cursos de extensão serão oferecidos ao público em geral, com o |
|
propósito de divulgar conhecimentos e técnicas de trabalho, podendo desenvolver-se em nível |
|
universitário ou não, de acordo com os seus conteúdos e objetivos. |
|
|
|
8 2º - Os serviços de extensão serão prestados sob formas diversas, tais como |
|
realização de estudos, elaboração e orientação de projetos, atendimento de consultas em matéria |
|
técnica, científica, educacional, artística e cultural, ou participação em iniciativas de quaisquer destes |
|
setores. |
|
|
|
Art. 63 - A Universidade poderá ministrar cursos sequenciais por campo de |
|
saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que atendam aos requisitos |
|
estabelecidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, ouvida a Câmara Setorial competente. |
|
|
|
CAPÍTULO II |
|
|
|
Da Pesquisa |
|
|
|
Art. 64 - A pesquisa terá por objetivo fundamental produzir e difundir |
|
conhecimentos científicos, tecnológicos, artísticos e culturais e desenvolver sua crítica, associando- |
|
se ao ensino e à extensão, em conformidade com os princípios e finalidades estabelecidos no |
|
Estatuto da Universidade. |
|
|
|
Art. 65 - A Universidade promoverá a pesquisa, incentivando: |
|
|
|
Il. a formação de pessoal em cursos de pós-graduação; |
|
IH. a concessão de bolsas e auxílios para execução de projetos; |
|
HH. o intercâmbio com outras instituições educacionais, culturais e científicas; |
|
|
|
Iv. a constituição de grupos de pesquisa ligados aos departamentos ou |
|
núcleos. |
|
|
|
Art. 66 - As ações de pesquisa seguirão as linhas formuladas no âmbito dos |
|
departamentos acadêmicos e dos programas de pós-graduação consolidadas em diretrizes da |
|
política científica da universidade aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. |
|
CAPÍTULO III |
|
|
|
Da Organização Curricular |
|
|
|
Art. 67 - Cada curso será organizado através de um Projeto Pedagógico |
|
elaborado pelo coordenador, em conjunto com a comunidade universitária do curso, e aprovado pelo |
|
Colegiado do Curso. |
|
|
|
8 1º - Tratando-se de novo curso, o Projeto Pedagógico, elaborado na forma do |
|
caput deste artigo, deverá ser homologado pelo Conselho Departamental. |
|
|
|
82º - O conteúdo mínimo do Projeto pedagógico será estabelecido em legislação |
|
própria do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. |
|
|
|
CAPÍTULO IV |
|
|
|
Admissão aos Cursos |
|
|
|
Art. 68 - A admissão aos cursos de graduação, abertos a candidatos que hajam |
|
concluído estudos de nível médio, far-se-á mediante classificação em processo seletivo, de acordo |
|
com as vagas oferecidas. |
|
|
|
Parágrafo Único - Cabe ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão |
|
estabelecer e normatizar os processos seletivos. |
|
|
|
CAPÍTULO V |
|
|
|
Matrícula e Transferência |
|
|
|
Art. 69 - A matrícula ou sua renovação será feita por disciplina, em prazo fixado |
|
pelo calendário acadêmico para cada período. |
|
Art. 70 - A matrícula para prosseguimento de estudos será feita com observância |
|
dos pré-requisitos e demais exigências legalmente estabelecidas. |
|
|
|
Parágrafo único - Poderão ser aproveitados os estudos realizados em cursos ou |
|
habilitações de mesma duração ou de duração diferente, de acordo com a legislação em vigor. |
|
|
|
Art. 71 - Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, |
|
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por |
|
banca examinadora especial, poderão ser dispensados de cursar disciplinas constantes na grande |
|
curricular de seu curso. |
|
|
|
Parágrafo único - A formação da banca examinadora, a época da aplicação das |
|
provas e os critérios de julgamento serão regulamentados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e |
|
Extensão. |
|
|
|
Art. 72 - Será permitido o trancamento parcial ou total de matrícula em cada |
|
período letivo, em prazo fixado pelo calendário acadêmico. |
|
|
|
Parágrafo único - Não será computado, no prazo de integralização do curso, o |
|
período correspondente a trancamento total de matrícula. |
|
|
|
Art. 73 - É permitida a transferência: |
|
|
|
Il. na Universidade, de um para outro curso, de acordo com as normas do |
|
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; |
|
|
|
HI. para a Universidade, de alunos matriculados em outras Instituições de |
|
Ensino Superior, para cursos afins. |
|
|
|
Art. 74 - A transferência só será deferida se houver vaga, desde que requerida na |
|
época prevista no Calendário Acadêmico da Universidade, salvo nos casos previstos na legislação |
|
vigente. |
|
8 1º - A transferência será aceita em qualquer época, independentemente de |
|
vaga, quando se tratar de estudante que passar a residir na área de atuação da Universidade, em |
|
decorrência de transferência ex-officio, por motivo de interesse público, civil ou militar, devidamente |
|
comprovado, estendendo-se a concessão aos dependentes do servidor interessado, desde que |
|
oriundo de Instituição de Ensino Superior congênere. |
|
|
|
8 2º - Fica assegurada aos estrangeiros a serviço de seu País, bem como a seus |
|
dependentes e aos servidores ou dependentes de servidores de organismos internacionais dos quais |
|
o Brasil faça parte, quando transferidos para a área de atuação da Universidade, matrícula em |
|
qualquer época do ano, independentemente de vaga. |
|
|
|
Art. 75 - O Aluno perderá o vínculo acadêmico com o curso: |
|
|
|
IR em virtude da ultrapassagem do tempo máximo para integralização do |
|
curso, especificado no projeto pedagógico; |
|
|
|
HI. caso não efetive matrícula por mais de 04(quatro) semestres consecutivos |
|
ou não; |
|
|
|
HI. por exclusão em virtude de sanção disciplinar. |
|
|
|
Parágrafo único - O limite máximo para o trancamento de matrícula será de 02 |
|
(dois) semestres. |
|
|
|
CAPÍTULO VI |
|
|
|
Verificação do Rendimento Escolar |
|
|
|
Art. 76 - A verificação do rendimento do ensino será feita por disciplina, |
|
abrangendo os aspectos de aproveitamento e frequência, ambos eliminatórios por si mesmos. |
|
|
|
Art. 77 - Será reprovado e não obterá crédito o aluno que deixar de comparecer a |
|
um mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) das atividades programadas para cada disciplina. |
|
Parágrafo único - É vedado abonar faltas ou compensá-las por tarefas especiais, |
|
excetuando-se os casos previstos na legislação em vigor. |
|
|
|
Art. 78 - A verificação do rendimento escolar será feita através dos resultados |
|
obtidos nas atividades escolares e no exame final. |
|
|
|
8 1º - o aluno terá direito à revisão, requerida em petição fundamentada, e à |
|
segunda chamada nos exercícios escolares e no exame final, nos termos definidos pelo Conselho de |
|
Ensino, Pesquisa e Extensão. |
|
|
|
8 2º - será considerado reprovado, não obtendo crédito, o aluno que não |
|
conseguir a média final mínima prescrita pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. |
|
|
|
Art. 79 - Os calendários dos cursos serão aprovados pelos colegiados a cuja |
|
coordenação didática estejam afetos, devendo situar-se nos limites do Calendário Acadêmico da |
|
Universidade, a ser anualmente aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. |
|
|
|
Art. 80 - O ano letivo regular, independente do ano civil, terá, no mínimo, 200 |
|
(duzentos) dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais. |
|
|
|
8 1º - Serão obrigatórios dois períodos de atividades regulares por ano letivo, |
|
cada um de 100 (cem) dias de trabalho escolar efetivo. |
|
|
|
8 2º - Haverá períodos especiais, entre os regulares, para efeito de programação |
|
das várias disciplinas, de forma a assegurar o funcionamento ininterrupto da Universidade, cabendo |
|
ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão estabelecer a duração desses períodos. |
|
|
|
8 3º - Todas as atividades, incluindo o ensino das disciplinas, poderão ser |
|
desenvolvidas em períodos especiais. |
|
CAPÍTULO VII |
|
|
|
Diplomas, Certificados e Títulos |
|
|
|
Art. 81 - A Universidade poderá conferir os seguintes diplomas: |
|
|
|
Il. de graduação; |
|
IH. de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado); |
|
|
|
IR de cursos sequenciais por campo de saber. |
|
|
|
Art. 82 - Os diplomas relativos a cursos de graduação conferem títulos |
|
especificados em cada currículo. |
|
|
|
Parágrafo único - No caso de curso de graduação que comporte mais de uma |
|
habilitação ou modalidade, sob o mesmo título, observar-se-á o seguinte: |
|
|
|
I. o diploma conterá, no anverso, o título geral correspondente ao |
|
curso, especificando-se no verso as habilitações e modalidades; |
|
|
|
II. as novas habilitações e modalidades, adicionais ao título já |
|
adquirido, serão igualmente consignadas no verso, dispensando-se a |
|
expedição de novo diploma. |
|
|
|
Art. 83 - O ato de colação de grau será realizado em sessão solene em dia, hora e |
|
local previamente designados, sob a presidência do Reitor ou representante por ele designado. |
|
|
|
Parágrafo único - A requerimento dos interessados, e em casos especiais |
|
devidamente justificados, poderá o ato de colação de grau realizar-se, individualmente ou por grupos, |
|
em presença do Diretor da Unidade, lavrando-se desse ato termo subscrito pelo Diretor da Unidade, |
|
pelo graduado e por duas testemunhas. |
|
Art. 84 - Os diplomas dos cursos de graduação serão assinados pelo Reitor, pelo |
|
Diretor da Unidade e pelo diplomado. |
|
|
|
Art. 85 - Os diplomas dos cursos de pós-graduação stricto sensu serão assinados |
|
pelo Reitor, pelo Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação e pelo diplomado. |
|
|
|
Art. 86 - Estarão sujeitos a registro os diplomas expedidos pela Universidade, |
|
relativos a: |
|
|
|
Il. cursos de graduação correspondentes a profissões reguladas em lei; |
|
|
|
IH. outros cursos de graduação criados pela Universidade, com aprovação do |
|
Conselho Nacional de Educação, para atender às exigências de sua |
|
programação específica ou às peculiaridades do mercado de trabalho |
|
regional; |
|
|
|
. cursos credenciados de pós-graduação stricto sensu. |
|
|
|
8 1º - Também poderão ser registrados diplomas de cursos de graduação e pós- |
|
graduação stricto sensu de instituições de educação superior estrangeiras revalidados pela |
|
Universidade. |
|
|
|
8 2º - O registro de diplomas será feito na própria Universidade, nos termos da |
|
legislação vigente. |
|
|
|
Art. 87 - Os certificados dos cursos de pós-graduação lato sensu, extensão e |
|
outros serão assinados na forma indicada pelo Conselho de Ensino , Pesquisa e Extensão na |
|
resolução que aprovar o respectivo plano e programas do curso, figurando entre os signatários o |
|
Diretor da Unidade. |
|
Art. 88 - Os certificados de disciplinas isoladas serão assinados pelos |
|
professores responsáveis pelo seu ensino e subscritos pelo respectivo chefe de Departamento e |
|
visados pelo Diretor da Unidade. |
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Art. 89 - A Universidade poderá conferir títulos honoríficos, mediante proposta |
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justificada do Reitor ou de Colegiados: |
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Il de Professor Emérito, aos docentes do seu quadro efetivo que tenham |
|
alcançado posição eminente no ensino, na pesquisa ou na extensão; |
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HI. de Professor Honoris Causa, a professores e cientistas ilustres, nacionais |
|
ou estrangeiros, não pertencentes à Universidade, que lhe tenham prestado |
|
relevantes serviços; |
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IR de Doutor Honoris Causa, a personalidades que se tenham distinguido |
|
pelo saber ou pela atuação em prol das artes, das ciências e tecnologia, da |
|
filosofia e das letras ou do melhor entendimento entre os povos. |
|
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8 1º - A concessão dos títulos referidos neste artigo deverá ser aprovada pela |
|
maioria absoluta dos membros do Conselho Universitário, promovendo-se a sua outorga em sessão |
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solene do mesmo Conselho. |
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8 2º - Os diplomas correspondentes aos títulos honoríficos serão assinados pelo |
|
Reitor e pelo agraciado, sendo transcritos em livro próprio. |
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Art. 90 - A medalha do Mérito Universitário, prevista no Estatuto da Universidade |
|
Federal do Amazonas, será concedida a membros da comunidade universitária que tenham |
|
desempenho distinguido em prol da Universidade. |
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Parágrafo único - À concessão da medalha far-se-á mediante proposta justificada |
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do Reitor, de Diretores de Unidades Acadêmicas e Administrativas, Orgãos Suplementares e |
|
Colegiados, aprovada pela maioria absoluta do Conselho Universitário. |
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TÍTULO IV |
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Da Comunidade Universitária |
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Art. 91 - A comunidade universitária é constituída pelo corpo docente, discente e |
|
técnico-administrativo e marítimo, diversificados em suas atribuições e unificados em seus objetivos. |
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CAPÍTULO I |
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Do Corpo Docente |
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Art. 92 - O corpo docente da Universidade é constituído pelos integrantes da |
|
carreira do magistério superior e demais professores admitidos na forma da lei, inclusive os visitantes |
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e substitutos. |
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Art. 93 - A carreira do magistério superior compreende as seguintes classes: |
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Il. Professor Titular; |
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HI. Professor Adjunto; |
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HH. Professor Assistente; |
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Iv. Professor Auxiliar. |
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Parágrafo único - Cada classe compreende quatro níveis, designados pelos |
|
números de 1 a 4, exceto a de Professor Titular, que possui um só nível. |
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Art. 94 - São consideradas atividades acadêmicas próprias do pessoal docente do |
|
ensino superior: |
|
Il as pertinentes ao ensino, pesquisa e extensão que, indissociáveis, visem à |
|
aprendizagem, à produção do conhecimento, à ampliação e transmissão do |
|
saber e da cultura; |
|
|
|
HI. as inerentes ao exercício de direção, assessoramento, chefia, coordenação, |
|
|
|
assistência e consultoria na própria Universidade, além de outras previstas |
|
na legislação vigente. |
|
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Art. 95 - A contratação de professor visitante e/ou substituto será efetuada de |
|
acordo com as normas baixadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, em conformidade |
|
com a legislação em vigor. |
|
|
|
Art. 96 - O professor da carreira do magistério superior da Universidade poderá |
|
ser movimentado para outra Instituição Federal de Ensino Superior, de acordo com a legislação em |
|
vigor. |
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SEÇÃO! |
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Do Ingresso na Carreira |
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Art. 97 - O ingresso na carreira do Magistério Superior dar-se-á mediante |
|
habilitação em concurso público de provas e títulos, somente podendo ocorrer no nível 1 de cada |
|
classe. |
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8 1º - Para inscrição no concurso a que se refere este artigo, será exigido diploma |
|
de: |
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Il. graduação em curso superior, para a classe de Professor Auxiliar; |
|
HI. Mestre, para a classe de Professor Assistente; |
|
|
|
HH. Doutor, Livre-docente ou Notório Saber, para a classe de Professor Adjunto. |
|
8 2º - O ingresso na classe de Professor Titular dar-se-á unicamente mediante |
|
habilitação em concurso público de provas e títulos no qual somente poderão inscrever-se portadores |
|
do título de Doutor ou Livre-docente, Professor Adjunto, bem como pessoas de notório saber, de |
|
acordo com a legislação vigente. |
|
|
|
Art. 98 - O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão baixará normas |
|
complementares reguladoras do ingresso na carreira do Magistério Superior. |
|
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SEÇÃO II |
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Do Regime de Trabalho |
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Art. 99 - Os docentes da Universidade serão submetidos a um dos seguintes |
|
regimes de trabalho: |
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Il. dedicação exclusiva, com obrigação de prestar 40 (quarenta) horas |
|
semanais de trabalho e impedimento do exercício de outra atividade |
|
remunerada, pública ou privada; |
|
|
|
IH. tempo parcial de 20 (vinte) horas semanais de trabalho. |
|
|
|
8 1º - No regime de dedicação exclusiva admitir-se-á: |
|
|
|
Il. participação em órgãos de deliberação coletiva relacionados com as |
|
funções de magistério; |
|
|
|
IH. participação em comissões julgadoras ou verificadoras relacionadas com o |
|
ensino ou a pesquisa; |
|
|
|
IR percepção de direitos autorais ou correlatos; |
|
|
|
Iv. colaboração esporádica, remunerada ou não, em assuntos de sua |
|
especialidade, devidamente autorizada pelo Departamento e Unidade de |
|
origem e pelo Reitor, de acordo com as normas baixadas pelo Conselho de |
|
Ensino, Pesquisa e Extensão. |
|
8 2º - Excepcionalmente, a Universidade Federal do Amazonas, mediante a |
|
aprovação do Conselho de Administração e homologação do Conselho Universitário, poderá adotar o |
|
regime de 40 horas semanais de trabalho para áreas específicas. |
|
|
|
Art. 100 - O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão baixará normas |
|
estabelecendo: |
|
|
|
Il. os limites mínimo e máximo da carga horária de aulas, segundo os regimes |
|
de trabalho, observadas a natureza e diversidade de encargos do docente, |
|
como prevê o Estatuto; |
|
|
|
Il. o processo de acompanhamento e avaliação das atividades docentes. |
|
|
|
Art. 101 - O Conselho de Administração baixará normas estabelecendo os |
|
critérios para concessão, fixação e alteração do regime de trabalho dos docentes. |
|
|
|
SEÇÃO II |
|
|
|
Dos Afastamentos |
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|
|
Art. 102 - Além dos casos previstos na legislação em vigor, o ocupante de cargo |
|
ou emprego do magistério superior poderá afastar-se de suas funções, assegurados todos os direitos |
|
e vantagens a que fizer jus em razão da docência: |
|
|
|
Il. para seguir curso de pós-graduação em nível de mestrado, doutorado e |
|
programas de pós-doutorado em instituições de ensino superior, nacionais ou |
|
estrangeiras; |
|
|
|
IH. para realizar cursos de especialização ou aperfeiçoamento em instituições |
|
de ensino superior, nacionais ou estrangeiras; |
|
|
|
IR para prestar colaboração temporária a outra instituição de ensino superior ou |
|
de pesquisa; |
|
|
|
Iv. para comparecer a eventos relacionados com atividades acadêmicas, |
|
técnico-científicas e artístico-culturais; |
|
v. para participar de órgãos de deliberação coletiva ou de outros relacionados |
|
com atividades acadêmicas, técnico-científicas, artístico-culturais e de |
|
representação de classe. |
|
|
|
8 1º - A concessão do afastamento, nos casos previstos nos incisos | e Il deste |
|
artigo, importará no compromisso de, ao seu retorno, o professor permanecer obrigatoriamente na |
|
Universidade por tempo igual ao do afastamento, incluídas as prorrogações, sob pena de |
|
indenização de todas as despesas, com juros e atualização monetária. |
|
|
|
8 2º - Salvo expressa autorização do Conselho Universitário, não será concedido |
|
novo afastamento, nas condições dos incisos | e Il, enquanto o docente não der à Universidade a |
|
compensação prevista no parágrafo anterior. |
|
|
|
8 3º - Não será concedido novo afastamento, nas condições dos incisos | e II, ao |
|
docente que não obtiver o título inerente ao curso que gerou o afastamento, enquanto este não |
|
cumprir em dobro a compensação à Universidade prevista no parágrafo primeiro. |
|
|
|
SEÇÃO IV |
|
|
|
Das Férias |
|
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|
Art. 103 - Ao docente em efetivo exercício na Universidade serão concedidos 45 |
|
(quarenta e cinco) dias de férias anuais, a serem gozadas na forma da legislação vigente. |
|
|
|
Parágrafo único - O docente afastado para o exercício de cargo em comissão ou |
|
função de confiança, em Orgãos não integrantes da Universidade, fará jus a férias anuais de acordo |
|
com a legislação vigente. |
|
|
|
CAPÍTULO II |
|
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Do Corpo Discente |
|
Art. 104 - O corpo discente da Universidade é constituído por todos os |
|
estudantes matriculados em seus cursos, distribuídos, segundo o Estatuto, pelas seguintes |
|
categorias: |
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|
|
Il. Alunos Regulares; |
|
HI. Alunos Especiais; |
|
|
|
IR Alunos Avulsos. |
|
|
|
Art. 105 - Os alunos da Universidade terão direitos e deveres inerentes à sua |
|
condição, sujeitando-se ao regime disciplinar previsto neste Regimento Geral. |
|
|
|
Art. 106 - A Universidade deverá adotar medidas no sentido de proporcionar aos |
|
discentes as condições necessárias ao desempenho de suas atividades. |
|
|
|
Art. 107 — A Universidade estimulará a participação dos discentes nas atividades |
|
de extensão, de iniciação à docência e a pesquisa mediante: |
|
|
|
Il. a manutenção do programa de Monitoria, selecionando monitores dentre os |
|
alunos regulares dos cursos de graduação que demonstrarem capacidade de |
|
desempenho em disciplinas já cursadas; |
|
|
|
Il. apoio e coordenação de programas mantidos por recursos federais, |
|
estaduais e outros; |
|
|
|
. desenvolvimento e manutenção de trabalho voluntário. |
|
|
|
Parágrafo único - As Câmaras Setoriais baixarão normas sobre seleção, |
|
admissão, atribuições, orientação e expedição dos certificados dos programas. |
|
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SEÇÃO! |
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Do Regime Disciplinar |
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disciplinares: |
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|
Art. 108 - Os membros do corpo discente estão sujeitos às seguintes penalidades |
|
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advertência; |
|
suspensão; |
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|
exclusão. |
|
|
|
Art. 109 - A aplicação das penalidades previstas dependerá da avaliação da |
|
|
|
Comissão Processante, que levará em consideração a natureza da falta cometida, observando que: |
|
|
|
as seguintes: |
|
|
|
a advertência será aplicada por escrito àquele que cometer infrações |
|
consideradas de natureza leve; |
|
|
|
a suspensão, que alcançará o reincidente ou o que tenha praticado infração |
|
mais grave, importará no afastamento do aluno de todas as atividades |
|
escolares, por prazo não inferior a 3 (três) nem superior a 90 (noventa) dias, |
|
segundo gradação que levará em conta a natureza da falta; |
|
|
|
a pena de exclusão, que será reservada para os casos de faltas gravíssimas |
|
ou de reincidências; |
|
|
|
as penalidades disciplinares serão aplicadas levando-se em consideração |
|
os antecedentes do aluno e a gravidade da falta, assegurada a ampla defesa. |
|
|
|
ao aluno especial e ao avulso será aplicada somente a pena de advertência, |
|
salvo reincidência ou falta grave, que importará na sua exclusão. |
|
|
|
Art. 110 - Constituem faltas disciplinares dos discentes, passíveis de penalidades, |
|
|
|
improbidade na execução de atos ou trabalhos escolares; |
|
|
|
inutilização ou adulteração de avisos ou editais afixados pela administração |
|
ou retirada, sem prévia autorização da autoridade competente, de objeto ou |
|
documento em qualquer dependência da Universidade; |
|
IR dano material ao patrimônio público que importe em depredação ou |
|
inutilização de bens, móveis e imóveis, ou danificação da fauna e da flora, |
|
poluição de cursos d'água, do meio ambiente e das vias de acesso existentes |
|
em áreas da Universidade; |
|
|
|
Iv. ofensa ou agressão a qualquer membro da comunidade universitária no |
|
recinto de qualquer unidade acadêmica ou administrativa; |
|
|
|
V. desacato a membro da direção da unidade acadêmica, do corpo docente ou |
|
às autoridades máximas da Universidade; |
|
|
|
VI. prática de atos incompatíveis com atividades acadêmicas e administrativas e |
|
com o decoro ou a dignidade da vida universitária. |
|
|
|
Art. 111 - As faltas enumeradas no artigo anterior serão passíveis de penalidades, |
|
qualquer que seja o local em que forem cometidas, desde que o agente esteja na condição de aluno |
|
da Universidade. |
|
|
|
Art. 112 - Na hipótese do inciso III, do art. 110, a penalidade disciplinar será |
|
cumulada com responsabilidade civil e/ou criminal, se for o caso. |
|
|
|
Art. 113 — As infrações que também se configurem como crime terão os |
|
respectivos processos reproduzidos em cópia xerográfica ou equivalente, destinada aos arquivos da |
|
Instituição, e os originais remetidos ao Ministério Público Federal, para a instauração da |
|
correspondente ação penal, se for o caso. |
|
|
|
Art. 114 — As penas de advertência e suspensão até 30 (trinta) dias serão |
|
aplicadas pelo Diretor da Unidade, cabendo ao Reitor a suspensão que exceder esse limite e a |
|
expedição do ato de exclusão. |
|
|
|
8 1º - As penas da alçada do Diretor de Unidade serão precedidas de sindicância |
|
realizada por comissão composta por membros da comunidade universitária e designada pela |
|
mesma autoridade, assegurando-se ao acusado ampla defesa. |
|
|
|
8 2º - As penas da alçada do Reitor serão aplicadas com base em processo |
|
disciplinar, conduzido por comissão composta por membros da comunidade universitária, designado |
|
pelo mesmo, que indicará, dentre eles, o seu presidente. |
|
83º - O prazo para conclusão da sindicância será 30 (trinta) dias, podendo ser |
|
prorrogado até por igual período, a critério do Diretor da Unidade. |
|
|
|
84º - O prazo para conclusão do processo administrativo disciplinar será 60 |
|
(sessenta) dias, podendo ser prorrogado por até igual período, mediante ato do Reitor. |
|
|
|
8 5º - A convocação para qualquer ato do processo disciplinar será feita por |
|
escrito e, ao revel, por edital. |
|
|
|
8 6º - Durante o processo disciplinar, o indiciado não poderá cancelar ou trancar |
|
matrícula, nem terá sua transferência concedida para outra instituição de ensino superior. |
|
|
|
8 7º - Concluída a instrução da sindicância ou do processo disciplinar, será o |
|
indiciado citado para apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista |
|
e cópia do processo no local indicado no mandado de citação. |
|
|
|
8 8º - Achando-se em lugar incerto e não sabido, o indiciado será citado por Edital |
|
afixado na Unidade a que esteja vinculado, com publicação por duas vezes em jornal de grande |
|
circulação e prazo de 15 (quinze) dias para apresentação da defesa, contado da última publicação. |
|
|
|
8 9º - Quando o indiciado, depois de citado, deixar de apresentar defesa escrita, |
|
incorrerá em revelia, reconhecida em termo específico, cabendo ao Presidente da Comissão solicitar |
|
à autoridade que determinou a instauração do processo a designação de defensor dativo, |
|
preferentemente discente, que disporá do mesmo prazo para defender o revel. |
|
|
|
Art. 115 - Decorrido o prazo de defesa, com a apresentação desta, será |
|
elaborado circunstanciado e conclusivo relatório quanto à responsabilidade do indiciado, sendo a |
|
sindicância ou o processo disciplinar encaminhado, para julgamento, à autoridade que houver |
|
determinado a sua instauração. |
|
|
|
CAPÍTULO III |
|
|
|
Do Corpo Técnico-Administrativo e Marítimo |
|
Art. 116 - O corpo técnico-administrativo e marítimo é constituído pelos |
|
|
|
servidores da Universidade que exerçam atividades técnicas, administrativas e operacionais |
|
necessárias à consecução dos objetivos institucionais. |
|
|
|
pertinente. |
|
|
|
Art. 117 - Todos os aspectos da vida funcional serão disciplinados pela legislação |
|
|
|
SEÇÃO! |
|
|
|
Dos Afastamentos |
|
|
|
Art. 118 - O servidor técnico-administrativo e marítimo poderá afastar-se de suas |
|
|
|
funções, assegurados todos os direitos e vantagens a que fizer jus em razão do respectivo cargo ou |
|
emprego, obedecidas as exigências contidas na legislação em vigor: |
|
|
|
para seguir curso de pós-graduação em nível de mestrado, doutorado e |
|
programas de pós-doutorado em instituições de ensino superior, nacionais ou |
|
estrangeiras; |
|
|
|
para realizar cursos de especialização ou aperfeiçoamento em instituições |
|
de ensino superior, nacionais ou estrangeiras; |
|
|
|
para prestar colaboração temporária a outra instituição de ensino superior ou |
|
de pesquisa; |
|
|
|
para comparecer a eventos relacionados com atividades acadêmicas, |
|
técnico-científicas e artístico-culturais; |
|
|
|
para participar de órgãos de deliberação coletiva ou de outros relacionados |
|
com atividades acadêmicas, técnico-científicas, artístico-culturais e de |
|
representação de classe. |
|
|
|
8 1º - A concessão do afastamento, nos casos previstos nos incisos | e Il deste |
|
artigo, importará no compromisso de, ao seu retorno, o técnico-administrativo e marítimo permanecer |
|
obrigatoriamente na Universidade por tempo igual ao do afastamento, incluídas as prorrogações, sob |
|
pena de indenização de todas as despesas, com juros e atualização monetária. |
|
|
|
8 2º - Salvo expressa autorização do Conselho Universitário, não será concedido |
|
|
|
novo afastamento, nas condições dos incisos | e II, enquanto o técnico-administrativo e marítimo não |
|
der à Universidade a compensação prevista no parágrafo anterior. |
|
8 3º - Não será concedido novo afastamento, nas condições dos incisos | e Il, ao |
|
técnico-administrativo e marítimo que não obtiver o título inerente ao curso que gerou o afastamento, |
|
enquanto este não cumprir em dobro a compensação à Universidade prevista no parágrafo primeiro. |
|
|
|
Art. 119 - O Departamento de Recursos Humanos contemplará formação no nível |
|
de pós-graduação para servidores técnico-administrativos e marítimos em seus planos de |
|
desenvolvimento de Recursos Humanos, em articulação com as diversas unidades administrativas e |
|
acadêmicas da instituição. |
|
|
|
CAPÍTULO IV |
|
|
|
Do Regime Jurídico do Servidor |
|
|
|
Art. 120 - Os servidores da Universidade, docentes e técnico-administrativos e |
|
marítimos, estão sujeitos ao regime jurídico instituído pela legislação vigente. |
|
|
|
CAPÍTULO V |
|
|
|
Do Regime Disciplinar |
|
|
|
Art. 121 - A autoridade universitária que, no âmbito de sua competência, tiver |
|
ciência de irregularidade no serviço é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante |
|
sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao indiciado ampla defesa. |
|
|
|
Art. 122 - Os servidores docentes e técnico-administrativos e marítimos estão |
|
sujeitos às seguintes sanções disciplinares: |
|
|
|
Il. advertência; |
|
HI. suspensão; |
|
|
|
HH. demissão; |
|
Iv. cassação de aposentadoria ou disponibilidade; |
|
V. destituição de cargo em comissão; |
|
|
|
VI. destituição de função comissionada. |
|
|
|
Art. 123 - Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a |
|
gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o Serviço Público, as |
|
circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais do agente infrator. |
|
|
|
Art. 124 - São competentes para determinar a instauração de Sindicância e de |
|
Processo Administrativo Disciplinar, no âmbito das Unidades Acadêmicas, o Diretor, no âmbito dos |
|
demais órgãos administrativos, o Reitor. |
|
|
|
8 1º - Compete ao Diretor de Unidade aplicar as penas de advertência e de |
|
suspensão até 30 (trinta) dias; |
|
|
|
8 2º - As penalidades que ultrapassarem o limite previsto no parágrafo anterior |
|
serão aplicadas pelo Reitor. |
|
|
|
Art. 125 - Cabe ao Reitor, sem prejuízo da previsão contida no art. 124, constituir |
|
comissões de sindicância ou de processo administrativo disciplinar, ou delegar competência para tal, |
|
para serem aplicadas as sanções disciplinares cabíveis que se situarem em cada esfera de |
|
competência. |
|
|
|
Art. 126 - Os servidores docentes e técnico-administrativos e marítimos estão |
|
sujeitos ao regime disciplinar constante na legislação em vigor. |
|
|
|
CAPÍTULO VI |
|
|
|
Do Patrimônio |
|
Art. 127 - A localização, concepção e construção dos edifícios da Universidade |
|
obedecerão ao Plano Diretor vigente. |
|
|
|
— Art. 128 - Os equipamentos da Universidade serão distribuídos pelas Unidades |
|
Acadêmicas e Orgãos Suplementares e redistribuídos aos Departamentos, colocados a serviço de |
|
toda a Universidade, evitada a duplicação de meios para fins idênticos ou equivalentes. |
|
|
|
Art. 129 - A realização de levantamentos e avaliações relacionados com o plano |
|
físico da Universidade, o planejamento de novas construções e a conservação das existentes, bem |
|
como o controle do patrimônio em terrenos, prédios e equipamentos ficarão a cargo da Reitoria, |
|
conforme dispuser o seu Regimento. |
|
|
|
TÍTULO V |
|
|
|
Disposições Gerais e Transitórias |
|
|
|
Art. 130 - As disposições do presente Regimento Geral serão complementadas |
|
por normas baixadas pelo Conselho Universitário, pelo Conselho de Administração e pelo Conselho |
|
de Ensino, Pesquisa e Extensão, conforme a matéria versada. |
|
|
|
Art. 131 - A celebração, pelo Reitor, de contratos, acordos e convênios regulados |
|
em lei, como é o caso, dentre outros, daqueles precedidos de licitação ou de seleção pública, |
|
independe da autorização do Conselho Universitário. |
|
|
|
Art. 132 - A forma de composição dos colegiados e comissões universitárias, |
|
prevista no art. 56, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, não se aplica às comissões |
|
reguladas em leis especiais, como é o caso, dentre outras, das comissões de licitação e das |
|
disciplinares, de livre escolha do Reitor. |
|
|
|
Art. 133 - O presente Regimento Geral só poderá ser alterado por iniciativa do |
|
Reitor ou por proposta de 1/3 (um terço), no mínimo, dos membros do Conselho Universitário. |
|
Parágrafo único - A matéria de que trata este artigo só poderá ser aprovada pelo |
|
voto de 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho, em reunião convocada para esse fim. |
|
|
|
Art. 134 - O Reitor submeterá ao Conselho Universitário, no prazo de 180 (cento e |
|
oitenta) dias, a contar da vigência deste Regimento Geral, projeto de Regimento da Reitoria. |
|
|
|
Art. 135 - A Escola de Enfermagem de Manaus, incorporada à Universidade Federal |
|
do Amazonas pela Lei 9.484, de 27 de agosto de 1997, será considerada provisoriamente Unidade |
|
Acadêmica, até que seja providenciada sua inclusão como tal no Estatuto. |
|
|
|
Art. 136 - O presente Regimento Geral entrará em vigor na data de sua |
|
publicação no Diário Oficial, revogadas as disposições em contrário. |
|
|